A saúde em Niquelândia atravessa uma crise sem precedentes após as eleições municipais, revelando um cenário de descaso e calamidade. Em meio à transição de governo, as unidades de saúde se viram desprovidas de recursos e de profissionais, devido a demissões em massa e distratos de contratos. A gestão do atual prefeito, Dr. Fernando Carneiro, médico de profissão, tem sido apontada como responsável por essas medidas drásticas, que incluem a demissão de servidores e a falta de pagamento dos acertos rescisórios, o que afetou médicos, enfermeiros, técnicos, auxiliares e funcionários de limpeza.
A situação se agravou com a interrupção dos fornecimentos de insumos básicos, uma vez que fornecedores deixaram de receber e pararam de entregar materiais e medicamentos. A falta de remédios nas unidades de saúde impacta diretamente os atendimentos, obrigando muitos pacientes a buscarem ajuda fora da cidade. Além disso, cirurgias eletivas, que já haviam sido agendadas com pacientes que aguardavam há anos, foram abruptamente canceladas, deixando esses cidadãos sem esperança de tratamento. Médicos cirurgiões essenciais para a realização de procedimentos também foram dispensados, agravando ainda mais a situação.
O cenário atual da saúde em Niquelândia é de abandono e caos, com pacientes relegados a longas filas de espera e serviços que, antes essenciais, agora não estão mais disponíveis. Essa situação exige uma resposta imediata e um plano emergencial para que a população, já prejudicada, não continue a sofrer as consequências desse verdadeiro colapso.
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